Dinheiro e Negócios
Amigas, antes que março acabe, gostaria de falar um pouquinho de nós, mulheres. Batalhadoras, incansáveis e sempre procurando o bem de nossas famílias e manutenção (nem que seja um pouquinho) da nossa beleza - essas somos nós, homenageadas no Dia Internacional da Mulher.
Imagino que todo o nosso esforço para ocupar um lugar digno na nossa sociedade fez com que fosse eleito um "diazinho" só para nós. Então, 8 de março foi definido como o melhor dia para comemorar as nossas conquistas. Por muito tempo, eu não gostava da data. Parecia tão segregacionista quanto o Dia do Índio ou o Dia da Árvore. Mas estou ficando mais e mais flexível e tentando aceitar as honrarias que nos prestam nesse dia.
De todas as coisas que existem para comemorar o Dia da Mulher, o que mais me chateia são as propagandas para vender qualquer coisa em nome da data. Ao abrir o meu e-mail na última sexta-feira, encontrei mais de 50 mensagens sobre todo tipo de coisas relacionadas ao assunto. Me ofereceram eletrodomésticos, viagens, descontos e tudo o mais que se possa imaginar só porque eu sou mulher. Meu Deus! Só porque eu sou mulher eu sou convidada a comprar um ingresso de um cantor latino com um desconto ínfimo ou aproveitar para comprar um pouquinho mais barato livros, bolsas, sapatos, etc.
É a liquidação do Dia da Mulher, Lápis Cor de Rosa, tudo com no máximo 5% de desconto (pouquinho, né?) . Gente, é difícil acreditar que querem fazer do dia consagrado às nossas lutas um "comercialzinho" rasteiro.
Gostaria de receber na minha caixa de e-mail um bilhete do dono da loja de eletrodomésticos me lembrando, com alegria e doçura, que é maravilhoso ter mulheres andando nos corredores onde estão fileiras de rádios, TVs, geladeiras, fogões e tudo que ele vende, sendo eu a melhor parte da sua loja. Afinal, as lojas nada seriam se não fôssemos nós.
O ideal mesmo é que houvessem muitos shows, transmitidos depois da nossa novelinha (pois não somos de ferro). Cantariam mulheres que entendem de rock, samba, sertanejo universitário, blues, jazz - enfim músicas para os mais diferentes gostos.
Poderia ficar escrevendo a noite inteira, distribuindo ideias a torto e a direito. Mas para acabar, gostaria que fosse proibido misturar liquidações com as conquistas, obtidas com tantas lutas, durante séculos e que agora são tão importantes para todas nós.
Quem sabe no ano que vem... Vamos Torcer!
- Dia Das Mulheres: Campanha Das Redes Sociais
Ontem foi o Dia Internacional das Mulheres, e o ABC do Dinheiro parabeniza todas as mulheres que tanto abrilhantam nossas vidas e que, normalmente, são responsáveis pela administração financeiras das famílias brasileiras. Aproveitamos essa data para...
- Fidelidade Que Vale A Pena
Quase todos os dias, recebo mensagens dos meus cartões fidelidades e, a verdade seja dita, além de encher a minha caixa de correio eletrônico, esse pessoal nunca esquece o meu aniversário. Por outro lado, não posso reclamar de tanto assédio, já...
- Uma Pitada De Gentileza
Café, açúcar orgânico, arroz integral, alface, batata, banana, carne moída e o meu carrinho cada vez mais cheio. Apressada, ficava pensando porque, afinal, eu não tinha escolhido um carrinho maior. "Mas, afinal, eu só iria comprar poucas coisas...",...
- Wants
Há uns dez anos, na época em que meus filhos eram pequenos, eu sempre voltava do trabalho com uma sacolinha na mão. Nele estavam lápis ou canetas, pãezinhos ou pares de meias, biscoitos para o lanche, alface para a salada do jantar e um número...
- Paz No Bolso
Todos os dias, depois de atingirmos a idade adulta, uma de nossas preocupações mais recorrentes é como iremos ganhar e, depois, gastar o nosso dinheiro. Não importa qual a nossa classe social ou o emprego que possamos ter, em algum momento, será...
Dinheiro e Negócios
Vende-se: Dia da Mulher
Amigas, antes que março acabe, gostaria de falar um pouquinho de nós, mulheres. Batalhadoras, incansáveis e sempre procurando o bem de nossas famílias e manutenção (nem que seja um pouquinho) da nossa beleza - essas somos nós, homenageadas no Dia Internacional da Mulher.
Imagino que todo o nosso esforço para ocupar um lugar digno na nossa sociedade fez com que fosse eleito um "diazinho" só para nós. Então, 8 de março foi definido como o melhor dia para comemorar as nossas conquistas. Por muito tempo, eu não gostava da data. Parecia tão segregacionista quanto o Dia do Índio ou o Dia da Árvore. Mas estou ficando mais e mais flexível e tentando aceitar as honrarias que nos prestam nesse dia.
De todas as coisas que existem para comemorar o Dia da Mulher, o que mais me chateia são as propagandas para vender qualquer coisa em nome da data. Ao abrir o meu e-mail na última sexta-feira, encontrei mais de 50 mensagens sobre todo tipo de coisas relacionadas ao assunto. Me ofereceram eletrodomésticos, viagens, descontos e tudo o mais que se possa imaginar só porque eu sou mulher. Meu Deus! Só porque eu sou mulher eu sou convidada a comprar um ingresso de um cantor latino com um desconto ínfimo ou aproveitar para comprar um pouquinho mais barato livros, bolsas, sapatos, etc.
É a liquidação do Dia da Mulher, Lápis Cor de Rosa, tudo com no máximo 5% de desconto (pouquinho, né?) . Gente, é difícil acreditar que querem fazer do dia consagrado às nossas lutas um "comercialzinho" rasteiro.
Gostaria de receber na minha caixa de e-mail um bilhete do dono da loja de eletrodomésticos me lembrando, com alegria e doçura, que é maravilhoso ter mulheres andando nos corredores onde estão fileiras de rádios, TVs, geladeiras, fogões e tudo que ele vende, sendo eu a melhor parte da sua loja. Afinal, as lojas nada seriam se não fôssemos nós.
O ideal mesmo é que houvessem muitos shows, transmitidos depois da nossa novelinha (pois não somos de ferro). Cantariam mulheres que entendem de rock, samba, sertanejo universitário, blues, jazz - enfim músicas para os mais diferentes gostos.
Poderia ficar escrevendo a noite inteira, distribuindo ideias a torto e a direito. Mas para acabar, gostaria que fosse proibido misturar liquidações com as conquistas, obtidas com tantas lutas, durante séculos e que agora são tão importantes para todas nós.
Quem sabe no ano que vem... Vamos Torcer!
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- Wants
Há uns dez anos, na época em que meus filhos eram pequenos, eu sempre voltava do trabalho com uma sacolinha na mão. Nele estavam lápis ou canetas, pãezinhos ou pares de meias, biscoitos para o lanche, alface para a salada do jantar e um número...
- Paz No Bolso
Todos os dias, depois de atingirmos a idade adulta, uma de nossas preocupações mais recorrentes é como iremos ganhar e, depois, gastar o nosso dinheiro. Não importa qual a nossa classe social ou o emprego que possamos ter, em algum momento, será...