Dinheiro e Negócios
Lições sobre dinheiro e felicidade
Há mais de cinco anos, estou profundamente envolvida na tarefa de tornar o dinheiro um aliado e não uma fonte constante de preocupações. Como normalmente acontece comigo, quando me disponho a pesquisar, vou fundo. Então li artigos nacionais e internacionais sobre economia doméstica, finanças pessoais, etc, etc e tal. Aprendi muita coisa, mas nada relacionado diretamente com felicidade e paz interior. Alguém, de repente, pode perguntar qual a relação entre esses três assuntos - felicidade, paz interior e dinheiro. Bem, para mim tudo tem uma relação direta com felicidade e paz de espírito.
A cada passo do caminho, tenho como hábito buscar a felicidade escondida nos pequenos detalhes, desde o vento gostoso que sopra num calor feroz, até o convívio com as pessoas na rua, no elevador, no banco, em todos os lugares. Já a paz de espírito eu procuro mais particularmente nas minhas relações pessoais. Inspirar e ser inspirado pela paz do outro é sempre um exercício estimulante - ouvir, responder com alegria, ser receptivo e compartilhar sorrisos são tarefas que eu tento incluir na minha vida rotineiramente. Mas, a tarefa aqui é economizar, não gastar, se controlar... Êta tarefazinha difícil, sô!
Aí surge aquele pergunta difícil: será que o dinheiro traz felicidade? Afinal, como estaríamos se não tivéssemos dinheiro? Impossível responder depois de tantos séculos usando dinheiro para comprar diferentes coisas, satisfazendo inúmeras necessidades.
O que realmente sei é que ganhar e gastar dinheiro não pode estar no centro da vida de ninguém e eu acredito, de verdade, que comprar satisfaz um cantinho da alma, mas não é possível acreditar que a nossa felicidade está contida no TER.
Encontrei na internet uma matéria sobre uma senhora idosa, que mora na Alemanha, e que abriu mão de todas as suas coisas materiais para viver um dia de cada vez. Heidemarie Schwermer - http://livingwithoutmoney.org/about-the-film/about-heidemarie - vive sem acumular bens, há quase 20 anos. Segundo ela, hoje ela tem qualidade de vida, riqueza interior e liberdade. Ela faz questão de frisar que só compra o que precisa.
Eu, provavelmente, não vou conseguir seguir todos os passos de Heidemarie, mas acho importante reconhecer que os cinco preceitos que guiam suas ações são um bom caminho para tirar o dinheiro do centro de nossas vidas. A super-econômica alemã tem muita a nos ensinar sobre dinheiro.
Decore e leve na bolsa as cinco lições que podem criar mais alegria e felicidade em sua vida:
1. Avalie as suas necessidades antes de comprar qualquer coisa: nossa casa é um lugar sagrado. É onde podemos usufruir de paz, nos desligar do mundo e desfrutar de total liberdade. Nosso lar é nosso verdadeiro santuário. Então, é fundamental pensar nas coisas que trazemos para nossa casa todos os dias e considerar se elas acrescentam valor à nossa vida ou não.
2. Aproveite as experiências: ao invés de comprar coisas novas tente gastar seu tempo e energia criando boas memórias com seus entes queridos. Coisas são agradáveis por um curto espaço de tempo, então cansamos e temos que voltar a comprar. Mas os bons momentos nunca acabam. Para Heidemarie, o importante é criar uma vida inteira de memórias em vez de só acumular bens materiais. E quase nunca é preciso de dinheiro para criar experiências memoráveis.
3. Viva o momento presente: não se preocupe com o futuro, siga o fluxo da vida. Porque o presente é tão aberto, existem tantas pessoas em sua jornada e vale a pena estar totalmente focada no dia de hoje - aliás, não esqueça de reservar um tempo específico para conferir o seu smartphone e lembre-se de desligar a TV.
4. Olhe para a vida como um copo meio cheio: esta é outra grande lição de Heidemarie. Ela tem um gosto pela vida e as aventuras que estão por vir. Ela abraça as suas experiências com todo o seu coração. Graças a sua positividade e amor pela vida, ela aproxima as pessoas. Podemos sempre encontrar a apreciar algo sobre nossa vida (grande ou pequeno).
5. Siga seu coração: quando estamos ligados ao dinheiro e coisas materiais, abrimos mão de parte de nossa liberdade. Por vezes, ficamos em empregos que odiamos para termos dinheiro suficiente para comprar as coisas materiais que nos farão felizes. Mas isso é um ciclo infindável. Nós compramos mais coisas quando estamos menos felizes, para que possamos nos alegrar. É da natureza humana. Mas é preciso virar a mesa e seguir o nosso coração em primeiro lugar. Isso é exatamente o que Heidemarie fez quando ela começou sua jornada há 16 anos e recomenda para todos.
Dessas lições, a mais importante para mim é que incentiva a seguir os desejos do coração e que não tem nenhuma relação direta com dinheiro. Dinheiro é igual conforto. Felicidade é igual satisfação com a nossa vida.
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