As paqueras no ambiente de trabalho de um pobre feio
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As paqueras no ambiente de trabalho de um pobre feio


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Nos últimos meses aumentou o número de vezes que eu fui em casas de massagem. Isso tem por consequência um fato simples que identifiquei ao meditar sobre o ano de 2012, em preparação para definir meus objetivos financeiros e pessoais para 2013.

Esse aumento nada mais é que as tentativas de um homem jovem com vários hormônios em busca do contato e sexo feminino, na solidão de sua vida paulista nojenta. A feiúra, a falta de carro, a falta de estilo e de ser interessante e pobreza são as coisas que identifiquei como empencilhos para ter uma namorada para segurar o ímpeto das casas de massagem.

Ultimamente tentando conseguir uma mulher pra mim, comecei a paquerar direto no trabalho, que é o ambiente mais próximo de contatos femininos que poderiam surgir alguma coisa. Os resultados até agora são desastrosos, frustrantes e cada vez mais, para indignação mentirosa das mulheres, comprovam que elas querem mesmo os bonitões, ricos e com status e não sei porque diabos elas negam isso.

A primeira mulher que tentei paquerar foi uma analista do setor vizinho. Loira falsa, 1,60, magra sem peitos e bunda, é uma moça normal para todos os padrões (estou descrevendo para os sem noção que falam que só vou nas panicats gostosas). Nós temos um grupo de trabalho que discute algumas questões e ela fazia parte. Nos intervalos eu comecei a puxar assunto com ela, inicialmente de trabalho. Ela era séria comigo demais. Mas só comigo. Meu cargo é de assistente portanto estou abaixo dela em teoria. Porém tinha um sujeito que tem o cargo de coordenador que ela sempre concordava e conversava super animadinha. Tomavam café direto juntinhos. Uma vez eu estava na roda com os 2 e começamos a falar de cinema. Como sabem, para me tornar mais interessante, passei a assistir filmes direto. Ela falavam vários e eu sabia todas e comentava. Mas só os filmes que o cara sabia ela puxava mais assunto e ria, sorria.

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A partir desse episódio passei a ser frio com ela. Ok sua merda, fica com ele só porque é mais rico e bonito que eu. Hmm, auto-ironia não deixa de doer menos..

Passei para a segunda paquera. Uma recepcionista. Eu tenho que lidar com ela para resolver pequenas coisas relacionadas a regulamentos. O que eu fiz com ela foi dar flertadas com pontadas de elogios. Eu chegava pra ela e falava “oi linda, faz isso aqui pra mim ok”. Aí ás vezes ela errava e eu explicava pra ela solicitamente e a fazia rir fazendo piadas de como a empresa é uma merda. Uma vez um colega de trabalho trouxe uma caixa de bombons. Eu fui e peguei pra mim alguns pois me ofereceu e aproveitei e peguei uns sonhos de valsa e levei pra recepcionista falando “oi, lá no setor tamo ficando gordo, ajuda a gente a comer, trouxe pra você”. Ela agradeceu mas deu pra amiga. Eu estava tentando ás vezes passar no setor pra bater um papinho mas aí ela começou a estar sempre ocupada. Sinal vermelho. Eu, que estava começando a me preparar para chamá-la pra sair desanimei ao ver que ela passou a ser fria comigo. Dói. Dói ser homem.

Tem uma paquera que já contei aqui no meu post sobre a viagem a trabalho que fiz, que é a da secretária do setor. Eu sou totalmente apaixonado por ela, ela é linda e maravilhosa, me deixa louco em todos os sentidos. Porém não consigo flertar com ela pois eu travo, nem puxar conversa, pois ela é tão legal comigo que não gostaria de estragar isso pois ela ficaria enojada de um assistente bundão pobre e feio dando em cima dela. Bem, normalmente eu não tenho receio de conversar, ser rejeitado, afinal, ser homem, pobre e feio é ser rejeitado e humilhado todo santo dia da sua vida, mas ela realmente acaba comigo.

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Finalmente, o caso mais emblemático do meu desespero e rejeitada master foi tentar literalmente comer a moça que serve o café. Novinha, simples, pobre, baixinha, dá pra ver que é de periferia mas aparentemente humilde. Comecei a quando ia pegar água ou chá, tentar puxar assuntos idiota sobre o que ela tinha preparado tal, sorrir pra ela, ser educado, até mesmo ajudá-la a pegar algo no armário. Um dia, para tentar dar uma estocada maior e iniciar conversas legais, eu perguntei o que ela tinha feio no final de semana. Porra, ela fechou a cara na hora e falou “nada, o que a gente faz é da nossa conta”. Que paulada. Tentei sair de boa da situação e disse “com certeza meu bem, é que tava um sol tão legal não é, gosto de saber das atividades da galera, deixa eu levar esse chá pra minha mesa”. E saí de fininho.

Esse caso foi o último. Resolvi contar só agora todos eles pra fazer um post só. É pra verem que nada é facil para pobretões feios de cargo ralé.

E as casas de massagem continuarão a fazer parte do meu destino. Não me culpem. Pelo menos lá, com panicat eu sou rei, pois na vida real sou ralé até pra mendigas viciadas em crack.




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