Pense no seu sonho de comprar a casa própria. Nela estarão paredes da cor que você sempre sonhou, armários e quadros colocados ali, num cantinho especial. Esse sonho, que muitas vezes parece inacessível, pode se realizar. Então, arregace as mangas e vamos trilhar os caminhos que poderá levá-la ao seu lar, doce lar.
Vamos destrinchar os aspectos mais importantes para encarar essa dívida, que pode durar 30 anos ou mais. Sabemos que é quase impossível prever o futuro, mas na hora de solicitar crédito imobiliário é bom saber exatamente qual a sua real condição financeira.
O requisito básico para comprar um imóvel é ter o dinheiro para entrada e saber exatamente o valor das parcelas que você terá que assumir até o final do financiamento. O valor combinado fará parte de um bom tempo em sua vida.
Você precisa ter o máximo de informações sobre o imóvel, juros bancários e opções de financiamento – normalmente, muitos dados podem ser encontrado na internet, mas é importante visitar o imóvel e estar em contato permanente com o corretor do imóvel e com o gerente do banco que irá fornecer o financiamento.
A compra do imóvel exige um planejamento financeiro de longo prazo. Sabe o seu orçamento financeiro? Ele deve estar atualizado e as despesas equilibradas para tornar a compra do imóvel um fardo mais leve para você.
Depois de escolher o imóvel ideal, é fundamental conferir a sua localização e a vizinhança, visitando o local de dia e de noite, e em dias da semana diferentes; confira as instalações hidráulicas e possíveis vazamentos; confira também a documentação do imóvel ou construtora.
Saiba também que, no caso de um financiamento, os bancos fazem a pesquisa antes de liberar a carta e aprovar o financiamento do imóvel.
O uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar a casa própria gera bastante facilidade e segurança para todos os envolvidos. Tanto imóveis residenciais prontos como em construção podem ser comprados utilizando recursos do FGTS. É possível utilizar o fundo para a entrada do imóvel ou para amortizar o saldo devedor. Para sacá-lo, é preciso ter pelo menos três anos de registro na carteira profissional, considerando todos os anos de trabalho.
Além disso, para sacar o Fundo você não deve ser proprietária de imóvel no município em que vive e trabalha ou ter financiado outro pelo Sistema Financeiro de Habitação em qualquer lugar do país. O valor do que você quer comprar só pode chegar a 300 mil reais. Há três maneiras de usar os recursos: na entrada, para quitar o saldo devedor ou para abater as prestações. Para descobrir qual o saldo da sua conta, vá a uma agência da Caixa Econômica Federal com o número de inscrição no PIS/Pasep ou acesse o site www.cef.com.br.
Leia o contrato, mas conte com a ajuda de um advogado. O Procon de São Paulo avisa que existe a necessidade de acrescentar uma cláusula de rescisão, caso a compra dependa de financiamento e o crédito não seja liberado.
Caso você compre o apartamento junto com seu namorado, deixe claro no contrato a parte de cada um no negócio. É importante lembrar ainda que na prestação do financiamento também são incluídos dois seguros obrigatórios - seguro de vida do proprietário e danos ao imóvel, que correspondem a cerca de 7% a 10% do valor da parcela mensal. Além disso, prepare-se para pagar o custo de registro do contrato em cartório; e Imposto de Transmissão de Bens Intervivos, tributo que varia de acordo com o município. Reserve pelo menos 2% do valor do bem para essas despesas
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