Dinheiro e Negócios
Batalhas domésticas
Estou aqui parada, olhando para um monte de cupons fiscais. Minha tarefa atual é equilibrar os gastos com alimentos e, por isso , estou revendo as despesas do mês de julho. Na minha casa, o pessoal é bom de prato (incluindo eu mesma) e a inflação dos alimentos é o que vem mais me preocupando ultimamente. Os aumentos mais perceptíveis estão nos preços da cebola e da carne - quase impossíveis de comprar, mas tem todo resto que acompanha o bife acebolado. Frutas, verduras e legumes estão caros. Sem falar da conta de luz e outras despesas fixas.
Como capitã deste barco familiar, preciso equilibrar receita e despesas para não afundar o navio ou ficar à deriva. Claro que o meu marido colabora. Geralmente, ele diz "Iiiiii, o dinheiro não vai dar" e geralmente ele está certo. Mas eu não desisto de economizar.
Nos dias que correm, praticamente desisti de ir ao hortifruti perto de casa - um lugar maravilhoso, quase lúdico, que tem absolutamente tudo que vem da horta, das árvores, além de outros produtos como carne, frango, peixe, uns temperos simplesmente incríveis (como é possível perceber, eu adorava comprar no hortifruti). Lá tudo é fresco, tem orgânicos, mas o preço não está dando para mim, muito caaaarooo.
Mas não tem jeito, temos que comer e a minha tarefa é buscar o melhor produto com um preço razoável. Tenho visitado os hipermercados que oferecem descontos especiais nas quartas-feiras, como o Extra e tem sido legal. A grande questão é ser criteriosa - escolher bem e analisar se o custo-benefício é bom.
Tenho tentado também não frequentar muito o supermercado. Lá, uma coisa leva a outra e uma comprinha pode causar um rombo no orçamento. Tenho também conversado muito com a minha irmã, essa sim a rainha da economia doméstica, que sempre está atualizada nas ofertas.
Como solução, tenho estruturado meu orçamento da seguinte forma.: faço uma grande compra de não perecíveis uma vez por mês, que não pode ultrapassar os R$ 1 mil - deve ficar bem abaixo disso. Depois, semanalmente, compro os perecíveis - frutas, verduras e carne, nunca ultrapassando os R$ 300,00 (tento ficar bem abaixo disso também).
Em casa, não temos comido fora nem pedido pizza ou outros fast foods que pesem no bolso.
Estamos comendo bem e este meu plano alimento-familiar está se tornando mais fácil a cada dia. Ainda não é o ideal, mas orçamento é assim, temos que viver nos atracando com ele para que possamos ter um mínimo de tranquilidade.
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