VAMOS FALAR DE CALOTE ?
Dinheiro e Negócios

VAMOS FALAR DE CALOTE ?



   ·         Ajuste fiscal – Governo jogou a toalha;
   ·         IPCA – SELIC – Desmandos econômicos;
   ·         Rolando a dívida - Pagando a dívida com inflação.

1.       Ajuste Fiscal:

Nesta última semana não tive tempo de atualizar o blog e tão pouco de comentar nos posts dos confrades da blogosfera de finanças. Quem acompanha o blog sabe que trabalho em uma empresa do ramo contábil e como toda empresa de contadores não tenho vida o ano todo e em especial de dezembro até março. Isso se deve ao fato que o governo nos obriga a declarar tanta informação para surrupiar mais um pouco de todos nós empresários e povão.

Sempre que tenho 1 segundo para olhar o e-mail pessoal, gosto de ver os boletins o qual sou assinante e informes de consultorias. Procuro me cercar de várias análises, fontes, para no final de tudo pegar minhas merrecas que sobram e fazer um aporte pensando no futuro e na proteção da minha família.

Reparei que cada analista ou empresa tem uma linha de raciocínio, algumas mais tendenciosas ao caos e outras mais brandas ao cenário macroeconômico.

Pois bem, essa semana para minha surpresa, todos os boletins que recebi meio que alardeavam um cenário de recessão profunda que estamos passando. Não é novidade para nenhum de nós que acompanhamos o mercado, que nosso glorioso Bostil está de fato uma bosta. Desemprego, inflação, zica e rebaixamento após rebaixamento de notas de crédito já fazem parte de nosso cotidiano.
Particularmente me chamou a atenção dois artigos de grande veiculação e de fontes que estão consolidadas no mercado.

O primeiro veio do blog Eu quero investir, onde sou assinante dos boletins e gosto da forma que o Sr. Juliano Custódio expõem suas análises.

O Segundo foi da Empiricus, a mesma que previu a queda das ações da Petrobras e a disparada do Dólar quando ninguém pensava nisso anos atrás. Quem quiser ver o documentário da Empiricus, vale a pena apesar de extenso. Link

2.       IPCA

O governo federal abandonou de vez a ideia do ajuste fiscal. Hoje, do jeito que está a máquina pública não aceita e não consegue enxugar gastos. Cortes no orçamento público é quase um palavrão dentro das comarcas dos Ptralhas.

Nem de perto o que se noticiou na última semana é suficiente para conseguir atingir a meta que tanto se estima para 2016.
“O dado do governo em relação ao crescimento econômico mostra uma falta de visão mais isenta sobre o crescimento, como se fez em 2014 e 2015. Os números estão baseados em custos e expectativas de receitas que não são reais”, destaca Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

Como sempre nossos desgovernantes estão utilizando pedaladas para conseguir alcançar alguma meta ou então tampar o sol com a peneira. Como por exemplo se apropriar dos precatórios que estão nos bancos públicos.

“O governo está se apropriando de algo que não é dele. É como um empréstimo temporário que ele está usando como uma receita primária. Não é o que as boas práticas públicas dizem que deve ser feito”, afirma Weeeks. O ministro da Fazenda negou que a medida signifique um confisco.

Se não basta-se parece que nosso BC está sendo empurrado goela abaixo, a tendência mundial da queda dos juros básicos da economia. Não sei se por força mundial, ou política ...

A soma de todos os desmandos irá resultar em uma panela de pressão chamada inflação descontrolada que irá simplesmente corroer a economia doméstica e receio até pelo fato de não ter passado por uma grande crise, chegarmos ao ponto de tomarmos um calote dos Ptralhas e Lularápios. Alguns dizem que isso é impossível de acontecer, pois como o governo detém a “impressora de dinheiro”, seria muito mais simples emitir notas de papel pintado e pagar fulano e ciclano do que defecar tudo de vez.

3.       Rolando a dívida:

Que nossa dívida pública é impagável até um chimpanzé de feira sabe. Agora voltarmos a velha tática de pagar a divida pública com inflação, já é sacanagem. Começo a achar que para o governo se torna algo muito interessante deixar a inflação alta, uma vez que os compromissos acordados no passado se tornam algo um pouco menos (0,0001%) intangível, visto o cenário econômico atual.

Vou exemplificar utilizando algo que li e considerei de muito fácil compreensão:

“Imagine que a 5 anos atrás você pegou um empréstimo de R$ 10.000,00 com sua mãe e que na época o seu salário era de R$ 2.000,00, ou seja você devia 5 salários.
Imaginando que o seu salário foi corrigido pela inflação e que hoje você ganha R$ 3.000,00.
Como sua mãe não cobra juros, ela vai querer que você pague os mesmos R$ 10.000,00. Porém agora, estes R$ 10.00,00 só representam 3,3 salários. Ou seja, valeu a pena não pagar a sua mão. Quem já não fez isso, com a pobre mamãe?
Obviamente isso é uma "parábola" para explicar a você as bases do que está acontecendo. Mas no final das contas o que vai acontecer é que teremos títulos públicos rendendo menos ( SELIC mais baixa) e uma inflação maior ( já que o governo vai estimular o consumo).
E podemos chegar ao ponto que os juros títulos não vão nem cobrir a inflação, afugentando os investidores.”

E para onde vão estes investidores? Para pulta que pariu! Vão para os Dólares.

Começo a ficar um pouco cabreiro com relação a alocação de meus recursos e a todo cenário econômico. Confesso que tento sair da fórmula Tesouro Direto para evitar uma possível má notícia, contudo como micro investidor, fica muito difícil alçar novos rumos visto o valor dos aportes. Nos resta agora acompanhar e se preparar para o pior dos cenários.

E com vocês, como está expectativa coletiva da blogosfera? Aceito sugestões.


Voltem para as cavernas !!!













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